sábado, 31 de outubro de 2009

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Sexo

por Hermes Quintão
MEUS POETAS E CRONISTAS ON LINE


Hermes diz:
acho que a sexualidade é o momento sublime
em que a gente se liga ao universo, sente o infimo do poder de Deus
conhece energia mais poderosa que a sexual????
a energia da vida, meu amigo!!!
Ricelli diz:
é verdade
Hermes diz:
eu costumo brincar que o orgasmo, climax da energia sexual, é como o big bang, que criou o universo e tudo que nele existe....
Ricelli diz:
destrói e constrói ao mesmo temppo né
Hermes diz:
exato
e sem ela, sem essa explosão caótica de prazer e dor, pecado e santidade
não haveria vida...não havia humanos, animais,
talvez nem micróbios
Ricelli diz:
de fato
o que nos move são as dúvidas, os conflitos, os sabores, prazeres, dissabores e desprazeres
nada é visto com tanta dualidade
nada é tão desejado e tão temido ao mesmo tempo como o sexo
Hermes diz:
exato
o mundo é movido a sexo
Ricelli diz:
tudo é movido a sexo
Hermes diz:
qnto mais poderoso vc é, seja por beleza, atributos físico ou dinheiro, mais chances de ter sexo você terá
exatamente como na natureza
quanto mais o macho parecer atraente, mais fêmeas vão querer ficar ele
Ricelli diz:
o sexo cria o sexo procria, o sexo constrói e destrói como dito outrora, o sexo traz a realização a alguns e o arrependimento a outrem
Hermes diz:
exato

sábado, 4 de julho de 2009

Resignados

por Wilton Pacheco
MEUS POETAS E CRONISTAS ON LINE

Ricelli diz:
as montanhas me enclausuram
Wilton diz:
eu odeio isso
Wilton diz:
ODEIO SÃO PAULO
Wilton diz:
Eu olho pro nada e vejo cidade de um lado, mar de outro, floresta de outro e dunas de outro
Wilton diz:
=)
Wilton diz:
ou subo nas dunas e vejo o céu se confundindo com o mar bem longe no horizonte
Wilton diz:
td azul celeste e um vento tocando vc
Ricelli diz:
que inveja, meu sonho
Wilton diz:
meu tbm, mas acabou de acabar ;/
Wilton diz:
voltar praquele vale seco e frio
Wilton diz:
rispido
Wilton diz:
sem vida
Wilton diz:
sem conforto
Wilton diz:
sem estima, sem esperança
Wilton diz:
sem poder enchergar nada a frente, só o fim nostálgico

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Conceitos e Ambições

Você nasce, cresce, sonha, almeja e nada vai acontecendo... O pior é que não se sonha sozinho. Há uma espectativa de outrem em relação à nossa idividualidade. Nossos pais sonham, nossos amigos sonham, e no final devemos corresponder a expectativa de todos. Devemos?
65 anos de expectativa não é muito tempo para a Ciência evolutiva que trata de milhares e bilhares de anos. 65! A qualidade de vida pode nos fornecer pouco mais que isso. E passamos mais da metade, almejando, planejando, querendo. Raramente executando.
Minha vida vai acabar um dia, a sua também. Outras pessoas ocuparão os lugares que ocupamos agora. É tempo de perceber as coisas simples que nos fazem bem e correr atrás delas. Frustro-me ao perceber o quão importante foi o tempo que perdi buscando ser financeiramente bem-sucedido, ou depositando minha felicidade nas mãos de outras pessoas.
As opções me puseram em dúvida, a maioria das profissões me são acessíveis. O problema é que eu não sou acessível a elas. Mais uma incoerência. O Universo brincou com o meu ser ao me fazer incoerente. A última escolha e a última atitude em relação ao meu papel social começam a fracassar. De novo! Sinto-me morrer a cada dia em que me levanto e tenho como objetivo único os vultosos quinhões que me esperam no fim de algum mês futuro.
Fosse a única perturbação, ainda me sentiria um cidadão comum. Não obstante a busca insesante pelo status social e pela obtençao de bens materiais, a necessidades da companhia sexual e emotiva fixa me fez, por alguns anos, perder-me de mim e dos meus.
Pois bem, diagnostiquei o câncer que deteve meu sorriso amarelado até que me encontrasse, que me desejasse, que me percebesse e me dedicasse à mim mesmo. Perdi-me dos meus anseios, dos meus desejos, das minhas ambições. Não quero uma casa no campo, mas quero meu espaço, o meu quadrado, apenas. Quero enfileirar meus livros à minha maneira sem que ninguém me perturbe pelo gostar de tais objetos. Quero ouvir as minhas músicas e visitar os meus lugares quando me convier. Quero oferecer o apreço, dedicação e carinho a quem precisa e merece (é o mais importante) sem precisar mendigar atenção para me aproximar de quem se diz próximo.
E a partir daí, no momento em que existir, perceber as pessoas que me apetecem, que me completam, que sempre estiveram ao meu lado e as que nunca estiveram, mas que o Universo criou como completude para esse pequeno ser que aqui escreve. E nenhum esforço mais será necessário para esbranquiçar o meu sorriso.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Da angústia primeira

Quanta coisa indigerível pra cuspir agora, foram-se muitas semanas longe do meu teclado, o psicólogo mais íntimo. Meu coração está oco. Estou sentindo um vazio muito grande aqui. Um vácuo contido. O que seria um vácuo contido? Não sei, mas é o que sinto. Um vazio que ocupa espaço. Um vazio que não pode ser preenchido.
Lá fora é terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009, último dia de Carnaval. Amigos mais íntimos estão em Ouro Preto e no Rio de janeiro fazendo jus à data. Aqui dentro, não há dia, não há hora, não há data. Não quero cantar agora, nem dançar, nem trepar com ninguém. Estou bem comigo, preciso tirar um tempo pra me ver, pra matar as saudades de mim mesmo, eu havia me esquecido de mim. Não tenho mais ID, ego ou superego. Acho que os joguei no lixo, ou os troquei pelo subego. Sim, eu descobri o subego! A psicologia que me perdoe mas consegui assassinar os meus "eus" em troca de um sorriso, da satisfação dos meus queridos, da felicidade alheia. Fiz-me mal para que se sentissem bem. Me vejo nos olhos de uma criança etíope à espera de donativos, me tiraram o essencial e eu espero o essencial vir de um desconhecido qualquer.
É estranho ser homem e falar de coisas tão emotivas. Mas são elas que me movem agora.
O parágrafo que segue foi apagado inúmeras vezes antes de ser publicado. Parei de procurar explicações para o fracasso que não está em mim. Não posso condenar a infantilidade ou o mal agradecimento ás boas tentativas de felicitação promovidas por mim.
Confesso, sou um homem que ama. Pode parecer gay, piegas ou psicótico, mas eu amo. Se erro, erro pra poder recuperar esse sentimento. Sim, não deveria me esquecer de mim, não deveria oferecer tanto, não deveria permitir que a minha personalidade fosse massacrada, meu ego e meu orgulho fossem pro espaço, para que as pessoas que amei (ou ainda amo) estivessem mais próximas.
Enfim, não vou me policiar para que não ocorra. Ainda acredito em minhas aspirações. Almejo a dualidade de uma rotina, a concretização da junção de duas histórias, a cumplicidade, a união, a amizade. Errei por tentar promover tudo isso em cérebros jamais capacitados para tal feito. Não deixarei de tentar, de acreditar em mim e mais um. Mas esperarei pacientemente a cumplicidade certa para que um dia possa realmente manifestar a maturidade de algo sentido.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Distraindo a verdade

Sou de beijos

By Camila Valadares
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(Camila) (...)Beijos, pra quem é de beijos!
(RIcelli) Eu sou de beijos.
(Camila) Eu de abraços, ela de olhares, ele de cheiros, elas de alegrias, eles de sorrisos...e nós de amor.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008